O Vaticano condenou o acto considerando-o como fruto de um ódio cego e absurdo. O secretário-geral da Nações Unidas, Ban Ki-Moon, também condenou os atendados apresentando as suas condolências às famílias enlutadas. O presidente de Nigéria, Jonathan Goodluck, condenou os ataques bombistas e prometeu a determinação do Governo em "fazer comparecer perante a justiça todos os responsáveis pelos actos de violência de hoje e de todos os que foram perpetrados no passado". O presidente de congresso islâmico de Nigéria, Mallam Abdulraheem Lukman, descreveu o ataque bombista como um acto de ódio contra a humanidade, condenável e totalmente inaceitável por uma sociedade civilizada. O Congresso afirmou que é um acto que não tem qualquer justificação na teologia Islâmica.
Os militantes de Boko Haram veem a civilização Ocidental e a democracia europeia como um sacrilégio e pretendem impor à força um Estado muçulmano na Nigéria.
Quem sofre as consequências do ataque bombistas do Boko Haram são os cristãos e os cidadãos inocentes. É urgente que o Governo de Nigéria tome medidas para travar a violência religiosa crescente e impedir que o país caia numa guerra religiosa.
O combate contra extremismo Islâmico e os seus actos da violência é, para já, o maior desafio dum país que ainda vive a procura da estabilidade político-económica.
padre nigeriano em trabalho pastoral na Diocese do Algarve