Eucaristia e bênção dos ciclistas do Algarve reuniu cerca de 140 participantes

No início da celebração, o sacerdote enquadrou a iniciativa referiu-se ao seu significado. “Encontramo-nos aqui novamente em nome de Jesus Cristo, mas também em nome das pedaladas e das bicicletas. Estamos conscientes de que os quilómetros e os caminhos que fazemos em cima das bicicletas são apenas o sinal de um outro caminho que estamos a realizar, que é o caminho da própria vida e existência”, esclareceu.

Já na homilia deixou votos para que todas as “pedaladas” realizadas ao longo deste ano sirvam, não apenas para aumentar o “curriculum de quilómetros já percorridos”, mas “que seja também a bicicleta um lugar de oração”. “Tantas vezes esses momentos das pedaladas não são só momentos de convívio e descontracção, mas são também momentos de oração, de contemplação e de diálogo com Deus”, salientou, garantindo que a bicicleta é também “lugar do encontro com Deus”. “A bicicleta quase que nos convida a uma certa introspecção, a um certo estar connosco próprios. Estamos abstraídos de tudo. É um clima ideal. Poderíamos dizer que aquilo que a maioria das pessoas vai procurar em conventos, mosteiros e nalguns locais ermos, nós, mesmo numa cidade, em cima de uma bicicleta, conseguimos esse «milagre»”, afirmou, convidando a todos a que aproveitar bem esses momentos. “Que as pedaladas, os quilómetros, a estadia e as experiências que vamos viver neste novo ano ciclístico sejam para nós também em prol do crescimento da nossa humanidade, mas também da nossa santidade”, concluiu.

Após a bênção, os ciclistas rolaram num percurso de cerca de 60 quilómetros que levou os participantes até ao Parque da Câmara Municipal de Albufeira para abastecimento e incluiu o regresso às Ferreiras para um almoço-convívio num restaurante de Vale Paraíso.