A comitiva elogiou aquilo que considerou ser “o bom exemplo” vila-realense, agora que o evento deverá passar a ter duas edições anuais, uma em Vila Real de Santo António durante a Páscoa, e outra no final do ano, no Qatar.
“O nosso objetivo passa por integrar os jogadores que já não possam participar no Mundialito de VRSA, que está reservado a crianças até ao escalão 11/12 anos, conferindo um carácter de continuidade para os jovens de escalões superiores”, nota o fundador do Mundialito, Ricardo Godoy.
«Além de fazermos o evento crescer, estamos a criar sinergias, fazendo a promoção turística e desportiva de Vila Real de Santo António e do seu Mundialito no exterior e vice-versa», continuou Godoy.
O evento deste ano contou com finais marcadamente espanholas, com o Real Madrid a sagrar-se vencedor do Mundialito 2012 na categoria de Infantis, na categoria Escolas foi a vez de o Barça brilhar e na categoria pré-escolas foi o Sevilha quem venceu. No escalão “Querubins”, novidade lançada este ano destinada às crianças que nasceram em 2006 (futebol de 5), foram os pequenos da Escola Internacional de Futebol Ricardo Godoy quem acabou por vencer, numa partida renhida que mostrou o sucesso desta nova categoria.
Para o presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, Luís Gomes, a cidade volta a orgulhar-se de ter recebido aquela que foi a maior edição de sempre do Mundialito, ao reunir 4000 mil atletas, e por ter partilhado, uma vez mais, a organização do torneio com a cidade vizinha de Ayamonte.
«Estamos orgulhosos por ter contribuído para a formação de 4000 crianças que serão os grandes jogadores de amanhã e por ter quebrado fronteiras, juntando jovens de 54 nacionalidades», disse Luís Gomes.
Também presente na cerimónia de encerramento, o vice-presidente do Ayuntamiento (Câmara Municipal) de Ayamonte, Francisco Rubiño, elogiou a organização do torneio e sublinhou o facto de as duas cidades fronteiriças terem sabido partilhar a organização do Mundialito.