Macário Correia, presidente da Câmara Municipal de Faro, considerou que o Governo “podia ter ficado pela fusão voluntária de algumas freguesias urbanas e a extinção de algumas freguesias minúsculas”, em vez de “procurar extinguir ou fundir mais de 1000 freguesias de forma impositiva”.

O autarca explicou, ainda, que a proposta “resulta de uma nota contida no memorando assinado com a ‘troika’ do Fundo Monetário Internacional, do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia, que não aponta números concretos para a reorganização administrativa”.

Também os vereadores do PS exprimiram em comunicado a sua oposição à proposta do PSD e CDS/PP de agregação de freguesias: a proposta “foi preparada unilateralmente, sem a mínima disponibilidade para o diálogo com as restantes forças políticas e com os autarcas, nomeadamente as freguesias, nem atendendo às especificidades de cada Concelho”.

Os eleitos socialistas consideraram, também, que as 6 freguesias do concelho de Faro representam um “número perfeitamente razoável para a capital do Algarve, que nos últimos anos tem registado um contínuo e sustentado aumento populacional”.

Rúben Oliveira com Lusa