O sacerdote português Ambrósio Francisco Ferro, morto no Brasil durante perseguições anticatólicas, do século XVII, por tropas holandesas, vai ser canonizado a 15 de outubro, anunciou hoje o Vaticano.
O futuro santo faz parte do grupo dos chamados “protomártires do Brasil”, que foram mortos no atual território da Arquidiocese de Natal, então sob jurisdição portuguesa, a 16 de julho de 1645 e 3 de outubro de 1645, custando a vida aos padres André de Soveral e Ambrósio Francesco Ferro, além do leigo Mateus Moreira e outros 27 companheiros.
Estes fiéis católicos foram beatificados por João Paulo II, no Vaticano, a 5 de março de 2000, que os apresentou como “as primícias do trabalho missionário, os protomártires do Brasil”.
No local do massacre foi erguido o ‘Monumento dos Mártires’.
A data e local para a canonização foram anunciadas hoje após um Consistório Público, reunião formal do Papa com cardeais, no Palácio Apostólico do Vaticano.
Além dos mártires do Brasil, vão ser canonizados a 15 de outubro, no Vaticano, três jovens mártires mexicanos (Cristóforo, António e João), o padre Faustino Míguez e o religioso capuchinho Angelo de Acri.