Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

A paróquia da Luz de Tavira acolheu hoje, ao final da tarde, o novo pároco nomeado pelo bispo do Algarve no passado dia 19 de julho.

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O padre Fernando Rafael Rocha, de 39 anos, que passou também a ser pároco da paróquia de Santo Estêvão no concelho tavirense, substituiu o padre Joaquim Correia Ferreira que era o pároco daquelas paróquias desde setembro de 2008.

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O novo prior será apoiado nas paróquias que lhe estão confiadas pelo cónego Manuel Rodrigues, que embora aposentado estava a colaborar na paróquia de Quarteira, e que também foi hoje acolhido na Luz de Tavira.

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O padre Rafael Rocha acumulou assim o novo serviço com o de pároco na paróquia da Conceição de Tavira, que assumiu a 17 de setembro de 2017.

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No início da eucaristia, na qual teve início o novo serviço do padre Rafael Rocha, o bispo do Algarve, que presidiu à celebração, agradeceu ao pároco cessante “Damos graças a Deus pelo tempo que o padre Joaquim Correia esteve à frente destas paróquias”, começou por referir D. Manuel Quintas, lamentando os “problemas de saúde” do sacerdote de 79 anos e garantindo que o seu ministério e o seu serviço “estava a ser um peso grande para ele porque já não conseguia corresponder às necessidades e aos desafios que se lhe apresentavam”.

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O prelado assegurou que o padre Joaquim Correia “vai continuar na diocese, mas retirado”. “Vai apoiar os párocos vizinhos onde ele vai residir. Continua disponível para isso, mas sem responsabilidade paroquial”, complementou.

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Lembrando que os padres da diocese “cada vez se encontram mais envelhecidos mas também sobrecarregados”, apelou a uma maior colaboração dos paroquianos. “Tem de haver uma grande responsabilidade da vossa parte, uma grande corresponsabilidade, ainda mais do que aquela que já há, no sentido de apoiar, ajudar e de fazer aquilo que vos compete a vós para que ele possa fazer aquilo que lhe compete a ele como pároco”, pediu relativamente ao padre Rafael Rocha.

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O bispo diocesano disse ainda ter sido o cónego Manuel Rodrigues que se disponibilizou para apoiar o novo pároco da Luz de Tavira e Santo Estêvão. “Porque ele próprio verificou também que ia ser uma sobrecarga grande para o senhor padre Rafael, disponibilizou-se para estar aqui com ele”, explicou D. Manuel Quintas, acrescentando que os dois sacerdotes passarão a residir na casa paroquial da Luz de Tavira.

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Lembrando que “a missão do pároco é indicar qual é o caminho que leva ao céu e ajudar a caminhar nesse sentido”, o prelado gracejou ainda com a disponibilidade do padre Rafael Rocha para acumular mais um serviço. “Como ele ainda é novo teve a coragem para responder ao meu apelo para assumir também estas duas paróquias”, afirmou.

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O novo pároco agradeceu ao bispo diocesano pelo “voto de confiança” e ao padre Joaquim Correia. “Foi um grande testemunho para todos nós”, referiu. Agradeceu ainda ao cónego Manuel Rodrigues por “aceitar um outro desafio na sua vida” e lembrou a relação que tem com o sacerdote. “Se a alguém devo um agradecimento por ter conseguido ultrapassar os meus obstáculos interiores é a ele porque foi meu diretor espiritual e ainda é”, explicou, lembrando aos paroquianos não ser pelo facto de o sacerdote não ter tido nomeação que “é menos” que o pároco. “É tanto ou mais pela sua dedicação, entrega e por mais um esforço que está a fazer na sua vida para vos servir a vós”, completou.

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“Da minha parte darei o meu melhor para convosco, mas também peço o vosso melhor porque a Igreja não cresce na fé só pela figura do padre, mas por todos nós que nos empenhamos. Se um sacerdote não constitui família é porque a família dele sois vós. E, por isso, eu e o cónego Manuel contamos com uma maior família a partir do dia de hoje”, concluiu o pároco, pedindo aos presentes que rezassem a oração do Pai Nosso pelos paroquianos falecidos.

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A tomada de posse do novo prior decorreu no início da eucaristia com a leitura da provisão de nomeação, a profissão de fé do pároco com o juramento de fidelidade ao colégio presbiteral, ao bispo, ao papa e a toda a Igreja e a leitura e assinatura do auto de posse (ata).

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Depois da homilia, o novo pároco fez a renovação das promessas sacerdotais e foi convidado a passar pela pia batismal, pelo confessionário, pelo sacrário e a sentar-se na cadeira da presidência como “gestos” “explícitos” que “ajudam a entender a missão do presbítero”.

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