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Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Os escuteiros do Algarve celebraram o Dia do Corpo Nacional de Escutas (CNE) com dois dias de atividades que tiveram lugar no passado fim-de-semana em Loulé por ocasião dos 96 anos do movimento em Portugal, dos 87 anos de presença na região algarvia e dos 50 de vida do escutismo naquela cidade.

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Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

As atividades, promovidas pela Junta Regional do CNE, tiveram início na manhã de sábado, com a montagem do acampamento num terreno ao lado do salão de festas.

Após a abertura de campo e o almoço, a tarde teve continuidade com a realização de jogos de cidade para cada uma das quatro secções.

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Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

No domingo, o dia teve início com a celebração da eucaristia, no salão de festas presidida pelo bispo do Algarve. D. Manuel Quintas começou por considerar que o movimento “continua a ser perfeitamente atual nos valores que propõe e na pedagogia que apresenta, sobretudo porque proporciona uma educação integral e integradora, tendo presente as diversas dimensões do ser humano”.

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Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

O prelado prosseguiu, destacando que o movimento proporciona aos seus membros a vivência do serviço. “Vós, escuteiros, pela vossa própria formação, pelo vosso próprio ideal, viveis totalmente esta dimensão do serviço e da dedicação aos outros”, afirmou, lembrando a colaboração dos escuteiros “em iniciativas de solidariedade para ajudar os outros” ou “para purificar e limpar os ambientes de tudo aquilo que deteriora e deturpa a beleza da natureza”.

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Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

“Cresceis com o ideal do bem, daquilo que é bom, da beleza, da verdade no vosso coração”, constatou, desafiando a “acolher o escutismo como uma escola por excelência de vida” e a “aprender as regras que o escutismo propõe e os valores que defende para viver, para conviver, para atingir a verdadeira realização pessoal, humana e cívica também, e, sobretudo, para crescer na corresponsabilidade comum”.

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Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

“Vamos pedir ao Senhor que abençoe este movimento na nossa diocese”, acrescentou, desejando “que o escutismo no Algarve continue a ser um movimento que acolhe, que ajuda a crescer, que está atento, que escuta as necessidades a todos os níveis e procura também corresponder de diferentes maneiras e de diferentes modos”.

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Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

No final da celebração, o chefe regional do Algarve do movimento agradeceu à Câmara de Loulé a colaboração na atividade, ao bispo diocesano “o quanto tem amado e apoiado o CNE” e ao Agrupamento 290 de Loulé, que em colaboração com a Junta Regional organizou aquele “dia de festa” sob o lema “Construir um mundo melhor”.

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Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

“Neste Dia do CNE, somos todos chamados a vivê-lo com a alegria de quem vive a Mãe Soberana e com a arte de quem vive para construir um mundo melhor. Quinze dias após a festa da grande Mãe Soberana desafiámos todos os escuteiros a encher novamente de alegria as ruas da cidade de Loulé. Viva a Mãe Soberana! Viva o CNE!”, afirmou o chefe José Cercas Vicente que está a concluir o último triénio de um conjunto de três como chefe regional.

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Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

A vereadora da Câmara de Loulé Marilyn Zacarias destacou o trabalho dos dirigentes no crescimento daquelas crianças e pediu que se sentissem em casa.

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Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

Depois da eucaristia, os escuteiros participaram num jogo com vários postos. Após o almoço e a desmontagem do campo decorreu o encerramento da atividade que contou com a participação de cerca de 750 escuteiros de 20 dos 35 agrupamentos no Algarve.

O CNE, fundado em 1932 no Algarve pelo cónego José Augusto Vieira Falé, conta atualmente com 35 agrupamentos num total de quase 2.400 elementos.