Recupero e adapto para aqui um dos meus escritos, do meu velhinho blog, acerca da ternura.
Dizia por lá que “a revolução da ternura traz sempre realismo e beleza à vida”. E continuava assim:
E 8 anos depois, mantenho, ainda com veemência, tudo o que lá escrevia.
Continuo a correr o risco de me acharem lamechas, eu sei que sim. Aliás, há dias dizia a alguém, que sinto, às vezes, esse preconceito, essa certa associação pejorativa que se faz, entre estas coisas dos afetos e da ternura, (que defendo e com as quais me identifico), e a ingenuidade e uma certa maneira nhó nhó nhó de ser.
Pois… nada mais errado.
Não há nada mais exigente nos dias que correm, que ser-se afetuoso, cortês, educado e simpático; nada mais exigente, difícil e necessário. Nas organizações, nas chefias, nos cargos de liderança, na vida no geral. Exigentíssima, esta tarefa… e acho que aos 50 já não mudo esta minha forma de pensar. Pois….