Foi editada a revista ‘Símbolos da JMJ em Portugal’ que recorda a peregrinação da Cruz e do ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’, realizada entre novembro de 2021 e setembro de 2022, por 11 dioceses portuguesas, a começar pela do Algarve que foi a primeira do país a recebê-los.

Os símbolos, que chegaram vindos de Espanha, peregrinaram na Diocese do Algarve de 29 de outubro a 27 de novembro de 2021. Para além da diocese algarvia, a publicação, fruto de uma parceria entre a Agência Ecclesia e a Revista Lumen, da Conferência Episcopal Portuguesa, recorda ainda a peregrinação pelas dioceses de Beja, Évora, Portalegre-Castelo Branco, Guarda, Viseu, Funchal, Angra, Lamego, Bragança-Miranda e Vila Real.

Cada uma das 11 dioceses recorda, em seis páginas, a peregrinação dos símbolos no seu território com texto e fotografias selecionadas pelo respetivo Comité Organizador Diocesano (COD). Segundo afirmou o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 à Agência Ecclesia, “há imagens que são inesquecíveis”, como o passar pelo ponto mais ocidental da Europa, na Ilha das Flores, subir à Serra da Estrela ou ao Farol da Barra, “descer o Caminho do Monte na Madeira” e passar por praias, escolas, prisões.

“Rostos ‘colados’ à imagem de Nossa Senhora, o toque na Cruz de mãos calejadas pelo tempo, lágrimas que carregavam muitas histórias de graça ou de tristeza. E sempre a JMJ a acontecer!”, acrescenta D. Américo Aguiar, realçando que cada imagem guarda muitas histórias e tem “marcas que vão permanecer e que são, sem dúvida, a JMJ a acontecer”.

O bispo auxiliar de Lisboa recorda que o Papa Francisco diz que têm “de sair, habitar as periferias e promover o encontro”, porque “nem sempre” estão nos ambientes da Igreja “os que procuram o Cristo Vivo” de que querem ser sinal.

O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 afirma que a presença da Cruz e da imagem de Nossa Senhora, Símbolos da JMJ, que peregrinam pelas dioceses portuguesas, desafia “a ir ao encontro das mulheres e homens deste tempo”, a caminho do encontro mundial de agosto.

“Com a peregrinação dos símbolos, experimentamos e confirmamos que os jovens não estão distantes, as comunidades não ficam alheadas e toda a sociedade não permanece indiferente; quando decidimos ir ao encontro de qualquer geografia, acontece encontro, vida, experiência de fé”, assinala D. Américo Aguiar, na introdução da revista ‘Símbolos da JMJ em Portugal’.

O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 afirma que as experiências “mais gratificantes” que tem feito nestes meses de preparação da Jornada Mundial da Juventude na capital portuguesa, que vai ter lugar de 1 a 6 de agosto, “é participar na peregrinação dos símbolos pelas dioceses de Portugal”.

“Do Algarve a Bragança, no litoral e no interior, por todas as dioceses por onde já peregrinou a Cruz dos jovens e o ícone de Nossa Senhora, a JMJ está a acontecer. E com um ‘bónus’: está a acontecer em muitos lugares, com mais jovens e menos jovens, nas associações ou nos locais de culto, no cimo dos montes ou nos lugares mais periféricos, nas manifestações mais exuberantes ou no silêncio da vida contemplativa”, desenvolve D. Américo Aguiar.

A revista, que está disponível em versão digital e vai ter uma edição impressa, terá uma nova edição para as restantes dioceses do Porto, Setúbal, Ordinariato Castrense, Viana do Castelo, Braga, Aveiro, Coimbra – onde se encontram atualmente –, Leiria-Fátima, Santarém e Lisboa, que acolhe a primeira edição internacional da JMJ em Portugal.

Os símbolos da JMJ – uma cruz com 3,80 metros de altura e um ícone de Maria – foram entregues pelo Papa João Paulo II, fundador da Jornada Mundial da Juventude, para “serem um sinal de esperança a serem levados pelos jovens ao mundo inteiro, desde Roma e percorrerem os lugares onde os jovens estão”.

com Agência Ecclesia