À margem de uma sessão pública sobre Interioridade que decorreu hoje à tarde em Vila Real de Santo António, Paulo Rangel congratulou-se com a promulgação da Lei das Finanças Regionais hoje anunciada pela Presidência da República, mas recordou que José Sócrates e o seu Governo andaram "a brincar às demissões" a propósito dessa lei.
"Esta foi uma lei em que José Sócrates e o seu Governo tiveram uma grande irresponsabilidade", declarou aos jornalistas, Paulo Rangel, recordando que tanto o ministro Teixeira dos Santos, como Silva Pereira, mas também Jorge Lacão "ameaçaram várias vezes a demissão".
Segundo o social democrata, o "jogo do esconde esconde" prejudicou a economia portuguesa e agravou a credibilidade internacional de Portugal que vive numa "situação financeira delicada".
Paulo Rangel deslocou-se ao Algarve para prometer que, caso seja eleito líder do PSD, uma das suas prioridades será a "correção das assimetrias e diferenças regionais".
"Venho aqui deixar uma mensagem de que haverá uma política de reequilíbrio regional" e de "equidade regional", declarou Rangel, acrescentando que pretende favorecer os "dois pólos de Portugal: litoral e interior".
"Uma das prioridades é lutar contra 15 anos de divergências políticas das regiões portuguesas e romper com 15 anos de políticas socialistas e assimetrias entre litoral e interior", disse.
Lusa