"Sentimo-nos favoritos. Às vezes, as coisas nem sempre correm bem mas, neste caso, estamos confiantes e acreditamos que vamos proporcionar um fim de semana feliz aos nossos adeptos", revelou o atleta, durante uma conferência de imprensa de antevisão do torneio.
Frederico Oliveira, falando em nome de um "grupo forte, unido e bem preparado", disse que a equipa está preparada para conseguir os seus objetivos: ganhar o grupo, conseguir uma das cinco vagas para o Mundial, marcado para Moscovo, em 2013, e chegar à final desta qualificação.
"Queremos ganhar o grupo e, depois, passar às meias-finais e assegurar logo aí a qualificação para o Mundial. Temos de trabalhar para chegar à final e, chegando aí, como se costuma dizer, as finais não se jogam, ganham-se", sublinhou o “capitão” português, esperando "forte apoio" das famílias, amigos e adeptos da modalidade.
O selecionador português, Frederico Sousa, admitiu que, por jogar "em casa", a responsabilidade da sua equipa será maior, perante um lote de rivais com qualidade, uma vez que a "atenção olímpica" (a variante de sete estreia-se nos Jogos Olímpicos de 2016) despertou as federações mais pequenas para esta variante do râguebi.
"Fizemos um bom circuito europeu e julgo que vamos alcançar os nossos objetivos e tentar ganhar o torneio. Primeiro, a qualificação, depois chegar à final, vamos pensar passo a passo", frisou.
Portugal está integrado no grupo A da fase inicial do Algarve Sevens, enfrentando Ucrânia, Itália e Lituânia. França, Geórgia, Alemanha e Bélgica compõem o grupo B e Escócia, Espanha, Roménia e Holanda o grupo C.
Os jogos de 15 minutos decorrem entre as 17:00 e as 23:30, na sexta-feira e no sábado, e a Federação Portuguesa de Rugby (FPR) espera contar com mais de cinco mil pessoas por dia nas bancadas, dando força ao objetivo de acolher, no futuro, uma etapa do circuito mundial de sevens.
"Não tenho quaisquer dúvidas sobre a nossa capacidade organizativa mas precisamos de muito público, isso será fundamental para o êxito desta jornada. Mais de cinco mil pessoas nas bancadas será uma demonstração de força às instâncias internacionais", sublinhou o presidente da FPR, Amado da Silva.
Lusa