Em cooperação com a Comunidade Ecuménica de Taizé, João Cabral, o interlocutor na Diocese do Algarve daquela comunidade monástica do sul da França está a promover uma coleta nacional para angariação de fundos que possibilitarão a participação de jovens africanos carenciados no próximo Encontro Africano de Taizé.
Vinte e quatro anos após o encontro de Joanesburgo e os encontros no Quénia (2008), no Ruanda (2012) e no Benin (2016), a próxima etapa africana da ‘Peregrinação de Confiança através da Terra’ realizar-se-á de 25 a 29 de setembro deste ano, na Cidade do Cabo, na África do Sul. Como de costume, os participantes serão acolhidos pelas famílias e comunidades cristãs locais.
Taizé respondeu assim ao convite dos responsáveis das Igrejas na África do Sul, como o arcebispo anglicano Thabo Makgoba, o arcebispo de Cidade do Cabo D. Stephen Brislin, o arcebispo metodista Ziphozihle Siwa, presidente do Conselho das Igrejas da África do Sul, e o reverendo Gustav Claassen, secretário-geral da Igreja Reformada Holandesa.
Vários irmãos da Comunidade de Taizé mudaram-se em fevereiro do ano passado para a Cidade do Cabo para se encontrarem com os grupos locais e começarem a preparação do evento. O programa incluirá orações comuns e momentos de partilha, na parte da manhã nas paróquias e igrejas locais, e à tarde num lugar central para todos os participantes. O serviço de transporte será garantido, sobretudo na volta, depois da oração da noite, aos locais onde os participantes dormirão.
Segundo, o irmão David, o único monge português em Taizé, a comunidade ecuménica gostaria de acolher gratuitamente muitos jovens africanos que têm dificuldades financeiras.
A conta solidária – ‘João Cabral – Taizé – Cidade do Cabo’ – para onde os donativos poderão ser feitos até ao próximo mês de julho tem o seguinte IBAN PT50 0010 0000 2357 8090 0036 3.
Mais informações poderão ser obtidas com o interlocutor algarvio da Comunidade de Taizé, João Cabral, através do telefone 964557774.
A ‘Peregrinação de Confiança através da Terra’, iniciada pelo fundador da comunidade monástica, o falecido irmão Roger Schutz, é dinamizada pelos monges desde o final dos anos 70, do século passado.