A fusão das empresas AmbiFaro e Mercado Municipal de Faro, que começou a ser preparada em 2009, foi aprovada pelo Tribunal de Contas, anunciou na terça-feira a Câmara, o que implica a redução de número de administradores para metade.
Em comunicado, a autarquia diz que a medida permitirá um aumento da “eficiência da aplicação dos recursos financeiros” e “uma maior flexibilidade à gestão da tesouraria” e assegura que serão mantidos todos os trabalhadores atualmente ao serviço de ambas as empresas.
Com a fusão da AmbiFaro (agência para o desenvolvimento económico) e da Mercado Municipal, o concelho reduz para metade o número de empresas municipais que tinha até 2013 – ano em que foi extinta a empresa do Teatro das Figuras, que passou a serviço municipalizado -, ficando apenas com a nova empresa e com a Fagar, responsável pelo saneamento básico e limpeza e a única a ficar de fora do processo.
Como vantagens na fusão, a autarquia salienta a redução do número de administradores de seis para três, a erradicação da duplicação de funções no universo de ambas as empresas, assim como as poupanças previstas nas despesas relativas a técnicos e revisores oficiais de contas e a possibilidade de renegociar contratos com fornecedores.
A Câmara Municipal recebeu, no passado dia 17 de outubro, a aprovação do Tribunal de Contas ao processo de fusão das empresas municipais Ambifaro e Mercado Municipal, reconhecendo assim a validade das demonstrações, efetuadas pela autarquia, da viabilidade económico-financeira e da racionalidade económica da futura estrutura empresarial.
“Dos diversos cenários estudados, nomeadamente a manutenção das duas empresas com identidade e figuras jurídicas autónomas, ou mesmo a incorporação das suas áreas de atividade, recursos e compromissos na responsabilidade direta e interna do município de Faro, será este o quadro que maior eficiência operacional e técnica, mas sobretudo estabilidade económico-financeira, garante ao conjunto destas empresas municipais”, lê-se no comunicado.
A intenção inicial, quando Macário Correia ainda presidia ao município, previa englobar as três empresas, incluindo o teatro, mas uma alteração na lei, no verão de 2012, obrigou a extinguir a empresa do Teatro das Figuras, por não reunir as condições para se manter como empresa municipal.