"Disponibilizámos dois pavilhões da antiga escola básica para que a GNR possa ser instalada condignamente, mas, infelizmente, ainda continuamos a aguardar por uma resposta", disse à agência Lusa Júlio Barroso, que hoje se reuniu com a Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR).

Segundo o autarca, a APG/GNR “manifestou as preocupações”, que os responsáveis do município partilham, “sobre as condições degradantes em que está a funcionar aquela força em Lagos”.

Júlio Barroso sublinhou que a GNR funciona no concelho de Lagos "há mais de cem anos, num edifício sem condições e que, à vista dos outros, é uma vergonha".

Disse ainda "não compreender como é que o Ministério da Administração Interna (MAI), em resposta a um requerimento de um deputado eleito pelo Algarve, tenha respondido que o assunto está a ser tratado com a Câmara".

"Fizemos a oferta das instalações e até agora não obtivemos qualquer resposta", recordou o presidente da Câmara, adiantando: "Tendo em conta as condições em que estão a funcionar os serviços da Guarda, tenho forte expectativa de que o MAI possa responder com urgência, para que o assunto seja resolvido".

Para Júlio Barroso "além das condições desumanas, está em causa a imagem da GNR numa cidade turística, cartão-de-visita do país".

Lusa