Segunda-feira, após o visionamento de um documentário sobre a situação na Grécia pós-ajuda externa, Francisco Louçã deu o exemplo de países como o Equador, Brasil e Rússia que conseguiram renegociar a dívida “com grande êxito”.
Segundo o coordenador bloquista caso Portugal se “juntasse hoje a outros países europeus que estão ameaçados como Espanha, Bélgica e Itália – que têm mais dívida pública do que a portuguesa – poderia ajudar a União Europeia a suportar a economia europeia”.
“Nós, como os gregos somos todos europeus, como os alemães”, sustentou.
Louçã alertou ainda que “quem vai votar no PS, ou no PSD, ou no CDS tem a certeza de que é um voto perdido, para tirar a pensão aos seus pais, para reduzir a pensão da geração mais velha”.
“É um voto para tirar os contratos efetivos aos seus filhos, para reduzir a economia a uma situação de precariedade generalizada”, acrescentou.
A caravana do Bloco segue hoje para terras do Sul, começando, de manhã, em Sesimbra, com uma visita a uma cooperativa de pequenos produtores de pesca.
De tarde, e rumo às praias quentes do Algarve, a comitiva chega a Portimão, com destino à Escola E.B. 2,3 D. Martinho Castelo Branco, onde, entre os cerca de 900 alunos, existem 31 nacionalidades e 23 por cento dos alunos são de nacionalidade estrangeira.
A jornada termina com um comício em Faro, pela 22:00, no auditório do Instituto Português da Juventude.
Lusa