O bispo do Algarve agradeceu ao chefe regional cessante do Corpo Nacional de Escutas (CNE) e, na sua pessoa, a todos os membros da Junta Regional que terminou funções, pela sua dedicação, particularmente, nos últimos anos vividos no contexto da pandemia de Covid-19.
D. Manuel Quintas considerou a pandemia e os confinamentos a que ela obrigou, “algo que desconcerta totalmente a dinâmica do escutismo”. “Não poder reunir-se, encontrar-se, interagir, não poder marcar encontros. Não foram tempos fáceis para o nosso CNE. Fico feliz ao ver que estamos a retomar. Vamos, outra vez, acender essa chama, essa luz nas nossas comunidades paroquiais a partir dos próprios agrupamentos”, referiu na celebração da partilha da ‘Luz da Paz de Belém’ e da campanha de Natal da Cáritas ‘10 Milhões de Estrelas – Um Gesto pela Paz’ no Algarve na última sexta-feira à noite, na igreja matriz da Fuseta.
A Junta Regional e o Conselho Fiscal e Jurisdicional do Algarve do CNE tinham sido eleitos em 2019 para o triénio até 2021, quando ocorreu em 2020 a pandemia. Aqueles órgãos regionais mantiveram-se em funções, até este ano. O CNE da região do Algarve realizou eleições no passado dia 10 deste mês e elegeu os novos órgãos regionais para o triénio de 2022-2025.
O bispo diocesano aproveitou também a ocasião para saudar a lista vencedora. “A minha saudação, e ao mesmo tempo, a minha palavra de estímulo e de apoio. Foram eleitos, foram escolhidos, merecem o vosso apoio, de maneira particular, o meu apoio para que o seu serviço ao CNE do Algarve, através dos agrupamentos e também à nossa Igreja diocesana e à sociedade algarvia em geral, possa ser realizado como pretendem e desejam”, afirmou.
O CNE, fundado em 1932 no Algarve pelo cónego José Augusto Vieira Falé, conta atualmente com 34 agrupamentos num total de mais 2.000 elementos.