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Foto © Samuel Mendonça

O bispo do Algarve entende que o Festival Jota é um “dom” e um evento oportuno para “despertar” as comunidades cristãs, “mais alheias” das iniciativas juvenis nacionais, que têm o “cariz da Conferência Episcopal Portuguesa”.

“[O Festival Jota] É muito expressivo da unidade, da comunhão das dioceses e isto faz muito bem aos jovens quando se encontram e partilham vindo de diferentes lugares. Tudo é motivo de alegria e enriquecimento para todos”, disse D. Manuel Quintas sobre o festival de música de inspiração cristã que se realizou de 30 de julho a 2 de agosto no Vale das Almas, em Faro, com a participação de mais de um milhar de pessoas, sobretudo jovens.

À Agência Ecclesia, o prelado considerou a realização da oitava edição do Festival Jota no Algarve “um dom” e um “meio de enriquecimento”, com a presença de tantos jovens de outras dioceses que levaram a sua alegria, juventude e “fé que procuram exprimir através da música”.

“A música é de facto um instrumento privilegiado também de encontro com Deus, de encontro mútuo, de partilha, de expressão de alegria e que nos predispõe para o que está para além daquilo que é visível, transporta-nos para o transcendente”, desenvolveu.

Para D. Manuel Quintas, o evento é uma das formas de chegar aos jovens durante as férias de verão, de fazer com que eles “sejam protagonistas destes encontros, ou outros análogos”, e de lhes dar a oportunidade de “se comprometerem, exprimirem verdadeiramente aquilo que sentem”, nomeadamente a sua fé e “adesão à pessoa de Cristo”.

“Considero uma experiência oportuna, positiva e muito benéfica, sobretudo para os jovens que nela participam”, observou.

com Ecclesia