O bispo do Algarve nomeou, no passado dia 15 deste mês, dignidades e ofícios do Cabido da catedral da diocese.

D. Manuel Quintas procedeu então à nomeação das dignidades, que segundo os Estatutos são nomeadas por um período de quatro anos, tendo designado como deão o cónego Mário de Sousa, como chantre o cónego Carlos de Aquino e como arcediago o cónego Rui Barros Guerreiro.

Após a eleição feita pelo Cabido, em conformidade com os Estatutos, para os ofícios de secretário, tesoureiro, arquivista e diretor do museu, o bispo diocesano nomeou também por um período de quatro anos o cónego Carlos de Aquino como secretário e diretor do Museu da Catedral e o cónego Rui Barros Guerreiro como tesoureiro.

D. Manuel Quintas fez ainda duas nomeações, “sob proposta do Cabido”, para dois serviços da catedral. Concretamente, nomeou o padre António de Freitas como cerimoniário e o padre Bruno Valente como arquivista.

O Cabido catedralício é atualmente composto pelos cónegos Carlos César Chantre, Carlos de Aquino, Joaquim Luís Cupertino, Joaquim Nunes, José Rosa Simão, Manuel Rodrigues, Mário de Sousa e Rui Barros Guerreiro.

Enquanto ofício eclesiástico, a ligação do Cabido à igreja-mãe da diocese configura a sua natureza jurídica, como instituição ao serviço da Igreja diocesana, em estreita ligação com o ministério do bispo que a ela preside. Como primeira atribuição, o Cabido deve assegurar a vida litúrgica da catedral, e como corpo estável de presbíteros deve sentir-se corresponsável, com todo o presbitério, na missão e opções pastorais da Igreja diocesana.

O Cabido da catedral, colégio dos clérigos chamados “cónegos”, é então constituído principalmente para assegurar um culto mais solene na catedral. Aquele órgão é presidido pelo deão. O chantre coordena a vida litúrgica da catedral e o arcediago é o responsável pelo património da mesma. Ao penitenciário compete-lhe absolver, no foro do sacramento da confissão, das censuras que decorrem, automaticamente, de determinados pecados.

Aquele órgão tem como primeira atribuição assegurar a vida litúrgica da catedral, a participação nas celebrações litúrgicas mais solenes na igreja catedral, a promoção de iniciativas que visem a evangelização da cultura pelo seu fomento e difusão, particularmente na sua relação com a fé e a liturgia, a valorização da catedral, não só enquanto referência histórica cultural e patrimonial, mas sobretudo como espaço onde se reúne uma comunidade viva diocesana e paroquial que nele celebra a fé e dele faz casa e escola de comunhão e de vida.

Cuidar do decoro da catedral, da conservação do seu património e do cuidado do seu arquivo histórico, enriquecendo-o e atualizando-o são ainda outros encargos do Cabido da catedral.