“Devemos sentir-nos corresponsáveis na edificação da paz à nossa volta e sermos pacificadores, construtores da paz”, afirmou D. Manuel Quintas, que presidiu uma vez mais à solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus, no Santuário de Nossa Senhora da Piedade (popularmente conhecida como Mãe Soberana), em Loulé, o santuário mariano de maior expressão no Algarve.

Com base na mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz, intitulada “Bem-aventurados os obreiros da Paz”, o prelado defendeu que “há uma pedagogia própria para construir a paz”, pois “não basta querer”. “É preciso, primeiro, a própria pessoa crescer interiormente como modelo de Paz, alguém que alicerça a sua vida em valores que, por si só, são expressão desta Paz que desejamos”, sustentou.

D. Manuel Quintas pediu ainda uma “economia ao serviço da pessoa”, embora reconhecendo a dificuldade em assegurar este objetivo. “Por vezes não é fácil, a quem nos dirige, resolver problemas graves como aqueles que estamos a viver e preservar esta prioridade”, acrescentou o bispo do Algarve.

Na celebração de ontem è tarde, em que explicou que ano novo é sinónimo de “esperança renovada”, D. Manuel Quintas considerou que a liturgia da Igreja no primeiro dia de cada ano é uma “proposta de programa pessoal para todo o ano”. “A nossa presença junto dos outros deve expressar a bênção, a ação e a presença de Deus ao longo de todos os dias do ano”, frisou na celebração que serviu para invocar a “bênção de Deus e a proteção de Nossa Senhora” para 2013. “Bênção para nós, para as nossas famílias e para toda a Diocese do Algarve”, precisou o prelado.

Samuel Mendonça