D. Manuel Quintas evocou quantos sofrem as consequências das guerras na Palestina, Israel, Ucrânia, Rússia e noutras partes do mundo

O bispo do Algarve pediu ontem, na Missa de Natal a que presidiu na Sé de Faro, que aquela Eucaristia fosse celebrada “sobre o sinal da paz”.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

D. Manuel Quintas disse querer corresponder ao pedido do Papa Francisco de oração “diante do presépio, pelas crianças que vão viver um Natal difícil, nos lugares de guerra, nos campos de refugiados, em situações de grande miséria”.

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“Queremos corresponder a este pedido e ter presente em Dia de Natal quantos sofrem as consequências das guerras que trazem destruição, sofrimento e morte, tanto na Palestina, em Israel, na Ucrânia, na Rússia, como noutras partes do mundo”, afirmou, lembrando que “uma guerra constitui sempre uma derrota para toda a humanidade porque destrói a esperança de um futuro melhor para todos”.

“Celebremos esta Eucaristia sobre o sinal da paz que o recém-nascido, como príncipe da paz, continua a semear no coração de cada ser humano no conceda a nós também o dom da paz, bem como às nossas famílias e ao povo inteiro, particularmente aos países em guerra e, sobretudo aos seus governantes para que abram e percorram caminhos de paz, de bem estar e de progresso”, pediu.

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O responsável católico evocou os 800 anos da criação do presépio por São Francisco de Assis para pedir que todos se deixem “contagiar pelo espírito que cada presépio sempre irradia”. “Em cada presépio aprendemos sempre uma lição de simplicidade, sobriedade e alegria”, referiu, citando o Papa Francisco.

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D. Manuel Quintas disse que “fé, alegria e esperança” são “três propostas que deveriam corresponder a três atitudes para a celebração e vivência desta solenidade litúrgica em Dia de Natal” e referiu a “verdadeira fonte do espírito que carateriza cada Natal”.

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“Acolher na fé e no amor este Menino recém-nascido significa abrir-se n’Ele e por Ele à paternidade de Deus e à construção da grande fraternidade humana”. “Jesus assume a nossa condição humana, para que, acolhendo-O nos tornemos seus discípulos e alcancemos o sentido autêntico da vida: deixando-nos amar, perdoar e salvar por Ele”, prosseguiu, concluindo: “Que Cristo possa encontrar o lugar que lhe é devido na nossa vida, na nossa família, nos nossos projetos e, através de nós, no mundo de hoje como mensageiros da alegria, da esperança e da paz”.