Visita_pastoral_silves (5)O bispo do Algarve realizará quatro visitas pastorais a quatro paróquias neste ano de 2016/2017 e o périplo das visitas de D. Manuel Quintas tem início já no próximo mês, com a primeira à paróquia de Salir, de 4 a 11 de dezembro.

A segunda visita pastoral do prelado será à paróquia de Almancil, de 8 a 15 de janeiro de 2017 e a terceira à paróquia de Quarteira, de 12 a 19 de fevereiro.

A última visita está prevista à paróquia de Albufeira, com início no dia 19 de março, embora a sua realização ainda careça de confirmação.

O Código de Direito Canónico estabelece que os bispos têm a obrigação de visitar toda a diocese ao menos a cada cinco anos, podendo, em caso de necessidade, delegar essa tarefa no prelado coadjutor ou auxiliar, ou ainda num padre.

Também o ‘Diretório para o Ministério Pastoral dos Bispos’ explica que as visitas pastorais permitem “reavivar as energias dos obreiros evangélicos, de os louvar, encorajar e consolar”, sendo também uma “oportunidade de chamar todos os fiéis à renovação da sua vida cristã e a uma atividade apostólica mais intensa”. O documento destaca que, além disso, possibilitam ao bispo diocesano “avaliar a eficiência das estruturas e dos instrumentos destinados ao serviço pastoral, dando-se conta das circunstâncias e dificuldades do trabalho de evangelização para poder definir melhor as prioridades e os meios da pastoral orgânica”.

Recomenda ainda que o bispo possa “celebrar a Missa e pregar a Palavra de Deus”, “administrar solenemente o sacramento da Confirmação, se possível durante a Missa”, “encontrar-se com o pároco e os outros clérigos que colaboram na paróquia”, “reunir-se com o Conselho Pastoral ou, se este não existir, com os fiéis (clérigos, religiosos, membros das Sociedades de Vida Apostólica e leigos) que colaboram nos diversos apostolados, e com as associações de fiéis”, “encontrar-se com o Conselho para os assuntos económicos”, “ter um encontro com as crianças, os adolescentes e os jovens que percorrem o itinerário catequético”, “visitar as escolas e as outras obras e instituições católicas dependentes da paróquia” e “visitar, dentro do possível, alguns doentes da paróquia”.

“O Bispo poderá ainda escolher outras formas de estar presente entre os fiéis, tendo em conta os costumes locais e a oportunidade apostólica: com os jovens, por exemplo na ocasião de iniciativas culturais e desportivas; com os operários, para lhes fazer companhia, dialogar, etc”, pede-se ainda.