Numa nota de imprensa enviada ao órgãos de comunicação social, a autarquia tornou público que a estas instituições se encontram por liquidar 3,7 milhões de euros, “fruto do incumprimento dos protocolos em vigor, o que, para além de ferir a credibilidade da autarquia que deve agir com boa-fé, sentido institucional e assegurando o interesse público, prejudica gravemente a estruturação das actividades das associações e põe em causa a sua sobrevivência”.
A edilidade reconhece que o apoio às instituições privadas que prosseguem fins públicos nos domínios sociais, desportivos e culturais “é um dever do município”. “Vamos cumpri-lo. Pugnamos por instituições empreendedoras e responsáveis que emerjam como um repositório de energias e realizações a bem dos munícipes. Nesse sentido, serão atribuídas verbas no respeito escrupuloso pela lei e tendo em conta as actividades desenvolvidas e a sua avaliação. Vamos pagar a tempo e horas, mas atribuiremos apenas aquilo que podemos pagar. Não faremos promessas vãs”, prometeu a Câmara, assegurando que “todas as injustiças serão corrigidas” e que, “à luz da lei”, não serão feitas “transferências para pagar vencimentos dos colaboradores das associações”, nem assegurado “o pagamento de água e luz a uns e não a outros”.
A autarquia disponibilizou-se ainda para “colaborar no domínio financeiro, logístico e organizativo”, para que as associações assegurem a “prossecução do seu labor com o mérito e sentido de serviço público que as tem honrado”.