A Câmara de Faro quis homenagear os agrupamentos do Corpo Nacional de Escutas (CNE) da cidade, na passada segunda-feira, Dia do Município, com a atribuição de uma placa toponímica.

Foto © Samuel Mendonça/Folha do Domingo

A Travessa do Corpo Nacional de Escutas, situada junto à sede do Agrupamento 1172 de São Luís, pretende distinguir também os agrupamentos 98 de São Pedro, 1201 da Conceição de Faro e o 1324 da Sé de Faro.

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A autarquia lembrou que “o CNE é a maior associação de juventude em Portugal” e “um movimento da Igreja católica” que procura “contribuir para a formação humana e cristã dos seus associados pelo testemunho da vida em comunhão eclesial”. “Também em Faro a marca do escutismo se faz sentir. Efetivamente, são milhares os que passaram pelas fileiras dos escutas, onde aprenderam a praticar boas ações em prol da comunidade em que se inserem e que deles já não prescinde”, realçou-se.

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Na sessão, que contou com a bênção da travessa pelo padre Rui Barros, pároco da paróquia de São Luís, a que pertence o arruamento, o presidente da Câmara Municipal realçou o “trabalho que os escutas desenvolvem nas comunidades onde estão inseridos, em termos de voluntariado, dando de si sem pedir nada em troca”. “É isso que queremos hoje aqui reconhecer. Agradeço o trabalho que se tem desenvolvido nas comunidades através do escutismo. É isso que queremos aqui deixar perpetuado, por forma a reconhecer esse trabalho, mas também a incentivar que ele continue em prol das comunidades que servem”, afirmou Rogério Bacalhau.

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O chefe regional do CNE agradeceu o reconhecimento do município ao CNE. “Queríamos agradecer à Câmara Municipal pelo esforço que tem feito para colaborar com os agrupamentos. E este reconhecimento mostra essa gratidão para connosco”, afirmou Luís Cabrita.

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As comemorações do Dia do Município ficaram ainda marcadas pelas homenagens no Teatro das Figuras a personalidades e entidades coletivas, nomeadamente a Alberto José Mendonça Neves (título póstumo) clínico e dirigente associativo, a Augusto das Neves Domingos, popularmente conhecido por professor Guta, fundador do Gimnofaro Ginásio Clube, a Fernando António Passarinho Bitoque (título póstumo), presidente da Associação de Ténis de Mesa do Algarve durante 50 anos, a João Cavaco Vicente de Brito, médico e artista plástico; a Zé Eduardo, músico e pedagogo, promotor e divulgador da cultura e do jazz em particular, ao Karaté Clube de Faro, ao MAPS – Movimento de Apoio à Problemática da SIDA, a Maria Augusta Casaca, jornalista, a Maria Filomena Rosa, presidente da AIPAR- Associação de Proteção à Rapariga e à Família, e a Maria João da Anunciação Franco Bebianno, professora catedrática na Universidade do Algarve e diretora do Centro de Investigação Marinha e Ambiental.

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A sessão solene terminou com a entrega da Chave de Honra da Cidade a Guilherme d’Oliveira Martins, que no passado ano foi nomeado diretor dos Anais do Município e também pela elaboração do texto final da Convenção Quadro do Conselho da Europa Relativa ao Valor do Património Cultural para a Sociedade, assinada em Faro em 27 de Outubro de 2005 e também designada por Convenção de Faro.