Carlos Azenha, somou a sua segunda derrota em outros tantos jogos no comando da equipa algarvia, depois de substituir Litos, mas desvalorizou este resultado.

“Antes do jogo, tinha dito aos jogadores que tínhamos definido três pacotes de jogos, divididos em três terços da segunda volta, ou seja, com pacotes de cinco jogos. O grupo sabe que objetivos temos definidos para cada pacote. Este jogo não era e continua a não ser do nosso campeonato. Não implica que não tentássemos ganhar, mas sabíamos que era difícil", frisou.

Azenha ficou mais agradado com a primeira parte, porque "o adversário teve dificuldade em penetrar", e considerou que os seus jogadores foram "infelizes nas transições", pois poderiam "ter marcado se elas tivessem funcionado", acrescentando que "na segunda parte, foi um jogo completamente diferente, o Braga foi bastante superior”.

"Tínhamos a consciência de que este não era um jogo do nosso campeonato. O nosso começa e partir do próximo jogo, com a Naval 1.ª de Maio, e depois temos a possibilidade de jogar no nosso estádio, com o Paços de Ferreira. Desagradou-me a atitude da segunda parte, não propriamente o resultado. Quero deixar a mensagem aos adeptos de que esta equipa vai lutar até ao fim. Temos de fazer 21 pontos até final da época", afirmou.

Com duas derrotas em outros tantos jogos, depois de ter substituído Litos no comando técnico do Portimonense, penúltimo classificado, Azenha disse que a equipa "vai sofrer reajustamentos na próxima semana" e garantiu "uma equipa mais forte, mais combativa e com capacidade para discutir resultados no futuro". Nesse campo, afirmou que André Vilas Boas (ex- Marítimo ), "é uma forte possibilidade", mas prefere não falar sem contratos assinados, sublinhando que "terão de sair jogadores para abrir vagas", porque "não abunda dinheiro no Portimonense".

Folha do Domingo/Lusa