Recriacao_historica_centenario_s_bras_alportelAs comemorações do centenário do concelho de São Brás de Alportel terminam a 01 de junho com a inauguração de um monumento onde será introduzida uma “cápsula do tempo” após dois dias de recriação histórica.

Nos dias 30 e 31 de maio, o centro histórico da Vila de São Brás de Alportel vai ser o palco da primeira recriação histórica do concelho, para a qual a organização convidou as associações locais, mas que o presidente da Câmara Municipal, Vítor Guerreiro.

A recriação histórica tem contado com o apoio do Museu do Trajo de São Brás de Alportel para encontrar os diferentes modos de vestir, desde as personalidades marcantes do concelho às empregadas de lojas, da costureira aos republicanos, das fardas militares aos trajes de família abastadas e das mais carenciadas.

A recriação vai decorrer em ambos os dias entre as 18:00 e as 02:00 e o recinto, de entrada gratuita, contará com 40 artesãos, 12 espaços de restauração e bebidas onde as comidas e bebidas tradicionais do concelho serão dadas a provar, espaço de animação infantil e três palcos por onde passarão espetáculos de teatro, concertos de música tradicional e danças da época, entre outros.

No início do século XX, São Brás de Alportel era a maior freguesia do concelho de Faro, mas, poucos anos após a implantação da República, a freguesia foi elevada a concelho e desanexada da capital algarvia, a 01 de junho de 1914, ganhando autonomia administrativa.

À agência Lusa, Vitor Guerreiro explicou que a recriação histórica é o culminar do programa de comemorações do centenário, que inclui ações de requalificação de algum património do concelho, eventos culturais, promoção de investigação e divulgação da história do concelho e homenagem de personalidades marcantes.

“Temos de conhecer o passado para agora no presente conseguirmos projetar o que queremos para o futuro”, observou.

O monumento alusivo ao centenário daquele concelho do interior algarvio vai ser instalado na rotunda da Avenida da Liberdade e conta com quatro números com perto de três metros de altura, sendo inaugurado exibindo o número 100 mas ficará com o número “2” deitado no chão.

“Daqui a 100 anos, tiram o número um e levantam o número dois onde estará a capsula do tempo” selada com fotografias, mensagens e objetos atuais”, explicou Vitor Guerreiro.