Em causa está uma moção de censura apresentada por doze dos membros da Assembleia-Geral para pedir que aquele órgão vote a revogação do mandato da atual direção, disse à Lusa o presidente da mesa da assembleia.

A assembleia está marcada para o dia 11 de abril e basta a moção de censura ser aprovada com 22 votos (ou seja, dois terços da totalidade dos membros) para que a direção caia e sejam marcadas eleições antecipadas, acrescentou Elidérico Viegas.

O presidente reconduzido em março depois de estar afastado um ano e meio por incompatibilidade legal, António Pina, e o primeiro vice-presidente, Nuno Aires, que o substituiu até então, reivindicam ambos a presidência da entidade.

Nuno Aires nunca concordou com a posse conferida pelo presidente da Assembleia-Geral a Pina e interpôs uma providência cautelar para pedir a nulidade do ato e inibir o presidente de quaisquer atos administrativos.

A conclusão da providência cautelar interposta por Nuno Aires no Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé poderá ser conhecida hoje, referiu ainda Elidérico Viegas.

Segundo aquele responsável a moção de censura foi subscrita por praticamente todos os representantes das autarquias socialistas, à exceção da de Olhão, pelo reitor da Universidade do Algarve e também pelo presidente da CCDR/Algarve.

Lusa