As buscas para encontrar dois pescadores de Olhão e uma embarcação desaparecidos no Algarve há oito dias foram hoje retomadas por terra e mar, mas a continuidade das operações em exclusividade para este caso está a ser equacionada.
“Para hoje planeie saídas e rondas com o objetivo de sair de manhã e à tarde quer por terra quer por mar para verificar se há indícios”, disse à agência Lusa Malaquias Domingues, comandante da Zona Marítima do Sul.
A continuidade das buscas, com a Polícia Marítima dedicada em exclusivo a este trabalho, está, todavia a ser hoje equacionada e repensada, acrescentou a mesma fonte.
“Estou a equacionar se devo integrar as buscas na atividade normal de fiscalização e patrulhamento da orla costeira e se devo deixar de ter gente apenas dedicada a esta missão”, afirmou Malaquias Domingues, referindo que “são oito dias de buscas sem quaisquer indícios”.
Os dois pescadores de Olhão, de 58 e 35 anos, e uma embarcação de pesca local, com cerca de seis metros de comprimento, estão desaparecidos desde segunda-feira à tarde (dia 09 de dezembro) e as buscas têm sido prejudicadas pelo mau tempo e pela agitação marítima que se tem feito sentir no Algarve.
A última vez que os dois pescadores foram avistados foi no dia do desaparecimento, de manhã, cerca das 07:00, em frente à zona da barrinha, entre a ilha de Faro e a ilha Deserta.
Na quinta-feira passada, uma boia relacionada com a embarcação de pesca desaparecida foi encontrada perto da Meia-Praia, em Lagos.