No passado dia 20 de abril, o coordenador da Plataforma Algarve pela Vida, Miguel Reis Cunha, passou a integrar a direção da Federação Portuguesa pela Vida (FPV), em representação do Algarve.
A FPV desde 2003 que congrega, a nível nacional, o esforço dos movimentos de defesa da Vida, através das organizações associadas que lhe deram origem, agregando, sem filiação partidária, motivos e ações em torno da proteção e defesa de toda a pessoa humana, desde a conceção até à morte natural, reconhecendo-a no direito a ter uma família que, enraizada na união entre um homem e de uma mulher, a faça crescer em dignidade e em liberdade de educação.
Na altura da eleição do novo membro da direção vindo do Algarve, o vice-presidente da Federação Portuguesa pela Vida, António Pinheiro Torres, recordou a memória do falecido padre Jerónimo Gomes, invocando o seu ativismo que, no Algarve e no âmbito do ‘SOS Vida’, o fazia, muitas vezes, “levantar às quatro da manhã para ir acudir a grávidas em dificuldade”.
A direção da FPV, para o mandato de 2023 a 2025, estipulou como seus objetivos o crescimento das atividades já desenvolvidas, em particular, na promoção da vida, através de iniciativas como a “Caminhada pela Vida” ou a atuação junto da Assembleia da República, nas áreas da eutanásia e dos cuidados paliativos, liberdade da educação e combate à ideologia do género, além do apoio às suas associadas que, no dia a dia, apoiam as grávidas, mães e famílias em dificuldade.
Ao nível do Algarve, para além das iniciativas que já são desenvolvidas junto das grávidas em dificuldades, por iniciativa própria, por parte da Cáritas diocesana, das Cáritas paroquiais, conferências de São Vicente de Paulo e ação social de várias paróquias, a Plataforma Algarve pela Vida atua sobretudo pela ligação entre as mães algarvias que contactam as linhas de atendimento telefónico nacionais do “Ponto de Apoio à Vida”, “Ajuda de Mãe”, “Ajuda de Berço” e “Vida Norte”, entre outras e o apoio direto àquelas, junto do local onde residem, em articulação com as várias instituições de solidariedade social aí existentes.
Segundo o novo membro da direção da FPV, Miguel Reis Cunha, assiste-se, por vezes, a alguma passividade das pessoas de boa vontade e mesmo dos cristãos: “Sem reação, assistimos, muitas vezes, à imposição de uma agenda agressiva, por parte de lobbies que atuam contra a vida humana, a natalidade e a família e que promove uma cultura do egoísmo e da morte desde logo no próprio ambiente escolar”.
Aquele responsável apelou ao voluntariado de todos, com destaque para os jovens e reformados, nas instituições de solidariedade social que lhes sejam mais próximas, mas também a nível nacional, através da participação online em atividades, petições, redes sociais, comentários para que, como tem dito o Papa Francisco aos jovens em diversas ocasiões, possam “hacer lio” [hagan lío – “armem confusão”].