Os trabalhos de limpeza, que foram divididos por seis zonas, contaram com a participação de 82 escuteiros dos Agrupamentos 181 de Silves, 587 de Alcantarilha, 597 de Armação de Pêra, 1293 de Algoz, 1339 de São Bartolomeu de Messines, 413 de Ferragudo e ainda de dois membros do Departamento Regional de Proteção Civil e Segurança.
Na zona atribuída aos escutas, as tarefas predominantes foram as relacionadas com a recolha e transporte de árvores e pernadas arrancadas pela força do vento. Os escuteiros, por iniciativa própria, devolveram ainda a verticalidade a muitas árvores derrubadas pelo tornado, evitando assim o seu corte e abate futuro.
O Plano de Emergência Municipal foi acionado logo após a ocorrência do fenómeno meteorológico, tendo o CNE – entidade constituinte da Comissão Municipal de Proteção Civil –, sido representado pelo delegado da Proteção Civil do Agrupamento 181 de Silves que se manteve de prevenção até sábado e ao qual foi solicitada a mobilização de meios humanos.
Numa nota enviada à redação de Folha do Domingo, o CNE destaca que esta missão dos escuteiros “decorreu com genuíno espírito de serviço ao próximo”. “Para além de se enriquecerem socialmente, os jovens escuteiros obtiveram oportunidades educativas para o desenvolvimento do seu progresso individual”, sublinha o documento.
A Proteção Civil deu já por terminados os trabalhos de limpeza e socorro nos concelhos de Silves e Lagoa, também afetado pelo mau tempo de sexta-feira e fonte do Comando Distrital de Faro da GNR esclareceu que a circulação rodoviária foi restabelecida e que as vias afetadas pelo mau tempo foram todas desobstruídas.
Entre terça e quarta-feira a autarquia conta ter pronto o relatório preliminar dos estragos para entregar ao secretário de Estado da Administração Local.
