A depressão ‘Bernard’, que afetou fortemente o Algarve no passado dia 22 deste mês com chuva e ventos fortes, provocou também avultados prejuízos no Colégio de Nossa Senhora do Alto, em Faro.



A capital algarvia foi uma das mais fustigadas pela intempérie que provocou a queda de muitas árvores e diversas estruturas e naquele estabelecimento de ensino da Diocese do Algarve o cenário também foi de grande destruição.




O diretor geral da instituição garantiu ao Folha do Domingo que a depressão provocou a queda de “cerca de 300 árvores”. “Deixou a mata despida. O que vale é que, de há uns anos a esta parte, temos plantado várias e isso vai colmatar”, acrescentou o cónego César Chantre, explicando que neste momento estão a “rever totalmente” as espécies plantadas para serem “árvores mais autóctones”.




Tendo explicado que o levantamento dos prejuízos está ainda a ser feito, aquele responsável acrescentou ter havido árvores que caíram sobre vivendas dos vizinhos, provocando também o derrube e a destruição de muros e vedações.

Para além disso foram também arrancadas placas da cobertura da entrada do edifício mais recente, redes do campo de padel que foram danificadas, janelas do palácio que também foram afetadas e telas da cobertura daquele edifício que têm de ser reparadas.



O diretor da instituição explicou ainda que “os trabalhos de recuperação foram iniciados no próprio domingo, uma hora depois da tempestade passar” porque o acesso ao colégio ficou “totalmente cortado tanto pelo portão de cima como pelo de baixo” e considerou que se a depressão “tivesse ocorrido num dia de aulas seria a maior catástrofe da cidade”. “Seria uma coisa impensável porque foi à hora de entrada e saída dos pais”, sustentou, acrescentando que, “graças a Deus, não houve acidentes pessoais”.

O cónego César Chantre disse ainda que o Colégio de Nossa Senhora do Alto tem seguro e que a peritagem irá agora apurar se tem cabimento que seja acionado.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou naquele dia sob aviso vermelho o distrito de Faro devido ao risco de “precipitação forte e persistente”.
