O CDS-PP manteve o único mandato obtido nas eleições de 2009 mas o número de votos aumentou no Algarve de 21.596 (10,71 por cento) naquele ano para 25.561 (12,71 por cento) nestas eleições. Em declarações à Lusa, Artur Rêgo mostrou-se satisfeito pelo “excelente resultado” mas confessou estar convencido de que, “em condições diferentes”, o partido teria alcançado “14 a 15 por cento da votação” no distrito.
O deputado acredita que a votação foi “condicionada” pela divulgação de sondagens que indicavam um empate técnico entre o PS e o PSD e pelo apelo dos sociais-democratas ao voto útil. “Estou convicto de que muito potencial eleitor que ia votar CDS caiu no voto útil e acabou por votar PSD”, refere, acrescentando que o partido “tinha condições” para eleger um segundo deputado.
O CDS elegeu pela primeira vez em 2009 um deputado pelo distrito, o que nunca tinha acontecido em listas próprias, apenas com a Aliança Democrática (AD), concluiu.
Lusa