Os deputados Paulo Sá e António Filipe questionaram o MAI sobre as razões da retirada daquela força de segurança do concelho apesar de existir uma opção de relocalização dentro do concelho e alertam que o afastamento da GNR fará aumentar o sentimento de insegurança.
Depois das atuais instalações da GNR de Lagos terem sido consideradas inadequadas, a Câmara Municipal disponibilizou-se para ceder as instalações da Escola Básica 2,3, n.º 1 de São João, que está desativada.
Uma opção que o presidente daquela câmara, Júlio Barroso, lamentou que não tenha sido objeto de negociações entre o MAI e o executivo municipal e contestou a retirada da GNR para o novo quartel de Vila do Bispo, a cerca de 20 quilómetros de Lagos, que deverá entrar em funcionamento em breve.
Em declarações à Lusa, a 23 de dezembro, Júlio Barroso mostrou-se preocupado com o aumento da insegurança no concelho se a deslocação para Vila do Bispo se consumar e recordou que “a GNR e a PSP já têm dificuldades para sair do quartel por falta de combustível”.
O autarca estranhou ainda a falta de diálogo entre o MAI e a autarquia e disse só conhecer o desenvolvimento do processo através de respostas dadas aos grupos parlamentares do PCP e do Partido Ecologista “Os Verdes”.
No pedido de esclarecimentos enviado ao MAI, os deputados questionam ainda o calendário previsto para as obras de remodelação e recuperação do edifício cedido pela Câmara Municipal de Lagos.
Lusa