Em comunicado, Desidério Silva começa por referir que as suas declarações tinham como objetivo reforçar a ideia de que municípios como Albufeira que têm uma população flutuante bastante significativa, “têm um volume de investimento superior, de forma a garantir a construção e manutenção de estruturas que deem respostas a diferentes picos populacionais”, lembrando ainda que no caso de Albufeira o pico populacional chega a ser “10 vezes superior ao da população residente”.

Tal como já tinha adiantado na quarta-feira, quando o autarca lamentou a falta de apoio do Estado que continua a fazer as suas transferências com base nos 40 mil habitantes fixos, Desidério Silva reforçou mais uma vez que “o aumento da oferta turística e o consequente aumento populacional”, implicam “um maior investimento público em áreas como o saneamento, as acessibilidades, a limpeza urbana e a segurança”.

O presidente da Câmara de Albufeira considera ainda que “a atividade turística tem condições para ser um dos grandes setores impulsionadores da economia nacional”, pelo que esta situação “deve ser tida em conta pelos governantes, sob pena das autarquias não poderem continuar a assegurar a qualidade do espaço público aos turistas”, o que contribuiria para “aprofundar a atual crise económica”.