Realizou-se no passado domingo, no Algarve, o Encontro Nacional do Apostolado do Mar, organismo internacional católico que acompanha os profissionais ligados à atividade marítima.
Tendo decorrido na paróquia da Fuseta com a participação de cerca de 300 pessoas, oriundas das localidades de Caxinas (Vila do Conde), Nazaré, Peniche, Sesimbra, Setúbal (Anunciada e São Sebastião) e Viana do Castelo, para além dos anfitriões locais, o encontro teve início de manhã com a concentração junto ao parque de campismo.
Os participantes, que vieram de véspera tendo sido acolhidos nas casas dos paroquianos da Fuseta, saíram com o andor de Nossa Senhora do Carmo, padroeira do Apostolado do Mar, em procissão animada pela Banda Filarmónica de Moncarapacho.
O cortejo seguiu até à igreja matriz, onde foi celebrada a eucaristia, presidida pelo bispo do Algarve.
D. Manuel Quintas quis ter presente todos os que fazem parte do Apostolado do Mar, incluindo os que não puderam vir, e, sobretudo, os pescadores que faleceram ao longo do último ano, bem como as suas famílias. “De facto, impressiona-nos como, com tantos meios e tantas ajudas e apoios, ainda nos sentimos pequeninos diante de tantas situações provocadas pelo mar”, afirmou o prelado, lembrando que “o mar é sempre fonte de vida, mas também espaço de morte e de tragédias”.
“Queremos ter presentes todos os que faleceram e as suas famílias para que, apoiados na nossa oração e com a força de Deus, sobretudo pela presença do Espírito [Santo], encontrem aquilo de que precisam para ultrapassar aquilo que o sofrimento, a morte e a saudade”, complementou o bispo do Algarve na celebração concelebrada pelos padres Rui Barros Guerreiro, pároco da Fuseta, e Miguel Alves, pároco de Nossa Senhora da Anunciada (Setúbal).
Depois da eucaristia, na qual D. Manuel Quintas administrou o sacramento do Crisma a três jovens da paróquia da Fuseta, seguiu-se um almoço de confraternização.
O Apostolado do Mar, com mais de 90 anos, surgiu na Escócia em 1904.