Jazz a rigor ou descontraído para miúdos e graúdos é a aposta do programa do 21º Festival Internacional de Jazz de Loulé que este ano dura dois dias e tem vários eventos prévios para cativar público.
A banda “tÉssa e banda troilarÉ” vai estar no Parque Municipal de Loulé este sábado, 25 de julho, pelas 11:00, com um repertório que alia um texto infantil à música jazz. A entrada é gratuita.
“O jazz kids foi realmente uma aposta que agarrámos e de que estamos bastante orgulhosos porque através dos mais novos conseguimos chegar aos pais e também conseguimos começar desde muito cedo a tentar incutir o gosto pela música, nomeadamente o jazz aos miúdos”, explicou o presidente da Casa da Cultura de Loulé, João Espada.
Para o final de tarde, a proposta vira-se para o litoral, mais concretamente para a praia do Ancão, em Vale do Lobo, onde decorrerá uma festa ao pôr-do-sol [sunset] com a atuação de Discossauro com o Vinyl Set de Jazz.
“Sabemos que o jazz tem um público muito forte na zona de Vale do Lobo e Quinta do Lago”, referiu João Espada observando que nos últimos anos uma boa parte do público do Festival de Jazz de Loulé tem vindo daquela zona do concelho de Loulé o que motivou a organização do evento.
“Estamos a tentar ‘ramificar’ o festival e fazer uma coisa um bocadinho fora da caixa, fora do comum”, prosseguiu.
Nos dias 31 de julho e 1 de agosto, o Festival Internacional de Jazz de Loulé volta ao seu formato tradicional de concertos na Alcaidaria do Castelo de Loulé.
“Na primeira noite vamos ter Carlos Martins, que vai apresentar o seu projeto ‘Absence”, um CD de homenagem a Bernardo Sassetti e logo a seguir teremos o Tcheka”, um artista cabo-verdiano cujo trabalho, ainda que não seja jazz, tem a sua influência, explicou João Espada.
Carlos Bica vai subir ao palco com o projeto Trio Azul no dia 1 de agosto seguido de Julian Argüilles Tetra.
A Casa da Cultura de Loulé criou o Festival Internacional de Jazz de Loulé e tem permanecido responsável pela sua organização, tendo, ao longo dos anos, apostado no envolvimento da comunidade.
“Este festival é bem mais do que música”, comentou Élio Pelica, da organização, acrescentando que é um festival feito pela população, por voluntários que ajudam a Casa da Cultura de Loulé a organizar e manter o festival no terreno.