O acesso à Via do Infante a partir da Estrada Nacional (EN) 2, entroncamento para Faro e São Brás de Alportel, vai passar a ser feito através de uma rotunda, que será construída ainda este ano, anunciou ontem o presidente da Infraestruturas de Portugal (IP).
A obra, com um custo estimado de 300 mil euros, visa transformar numa rotunda o atual entroncamento, local identificado como uma zona de acidentes e onde se regista também, nas horas de ponta, alguma intensidade de tráfego.
A obra foi anunciada por António Laranjo durante a cerimónia de assinatura de um acordo de colaboração com a Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2 (AMREN2), cujo objetivo é definir as condições de cooperação entre a IP, enquanto gestora da estrada, e os municípios que integram a rota.
Na mesma ocasião, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, referiu-se a esta intervenção como uma obra “muito importante” e que era “prioritária” no Algarve, uma vez que vai permitir eliminar aquele que era considerado um “ponto negro” no troço algarvio da EN2.
Com a construção de uma rotunda, a IP pretende melhorar as condições de circulação e segurança daquele troço da EN 2, dotando o local de iluminação para evitar acidentes durante a noite e limitando a velocidade, por forma a reduzir a sinistralidade no local.
Em declarações aos jornalistas, Pedro Marques referiu que o concurso para a obra deverá ser lançado nas próximas semanas, prevendo-se para mais tarde intervenções em pontos negros da Estrada Nacional (EN) 125.
“Na própria EN 125, depois do acordo com os bancos, esperamos resolver um conjunto de obras em pontos negros, nomeadamente em Olhão e na Praia Verde [Castro Marim]”, concluiu.
Pedro Marques afastou ainda as hipóteses de suspensão e nova redução das portagens na Via do Infante (A22) enquanto decorrem obras na EN 125, reiterando que o grosso das intervenções deverão estar concluídas até ao final de junho.
A valorização da EN2 enquanto rota turística vai abranger intervenções na zona envolvente da estrada, nomeadamente ao nível da sinalética afeta à rota, marcos rodoviários e de indicação de localidade ou zonas de lazer.
com Lusa