Realizou-se de 05 a 08 deste mês, com encerramento no último domingo na paróquia das Ferreiras, o 72º Curso de Cristandade de Homens.
A iniciativa, que foi promovida pelo Movimento dos Cursos de Cristandade (MCC), decorreu, uma vez mais, na Casa de Retiros de São Lourenço do Palmeiral.
O curso contou com uma equipa sacerdotal composta pelo cónego Joaquim Nunes e pelos padres Rui Barros e Nuno Coelho e teve a participação de 29 homens, oriundos das paróquias de Boliqueime (2), Fuseta (1), Lagoa (2), Luz de Tavira (2), Matriz de Portimão (7), Paderne (2), Parchal (2), São Bartolomeu de Messines (1), São Brás de Alportel (1), Ferreiras (6) e São Luís de Faro (3). A equipa de leigos teve como reitor Rui Andrez e como vice-reitor Marco Vieira.
O encerramento (clausura), presidido pelo bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, no domingo, no salão da paróquia das Ferreiras contou também com testemunhos dos participantes.
“A avaliar pelos emotivos e conscientes testemunhos que se ouviram neste encerramento, foi evidente o «(re)encontro», com Jesus Ressuscitado e como o amor do Pai, que esta atividade proporcionou, bem como a determinação de todos de entrar em pleno quarto dia dispostos a ultrapassar os obstáculos da vida e a transmitir, com a ajuda do Espírito Santo, o viver cristão nos ambientes da família, do trabalho e da comunidade em que estão inseridos”, realça a organização.
As esposas dos participantes deste curso irão participar no 57º Curso de Cristandade de Senhoras, a realizar entre os dias 19 e 22 deste mês.
O primeiro cursilho em Portugal realizou-se em 29 de novembro de 1960 e no Algarve ocorreu a 18 de março de 1964, sendo destinado a homens, ao qual se seguiu o primeiro cursilho de senhoras em abril do ano seguinte.
O MCC é um movimento eclesial que propõe uma vivência de vida segundo os fundamentos da fé. Depois da participação num curso ou cursilho (termo adaptado do original espanhol) de três dias e meio, onde é feito o primeiro apelo à fé, os participantes são convidados a continuarem a caminhar em grupo, nas comunidades, realizando encontros (ultreias) onde partilham as suas experiências de fé.