A Igreja do Algarve conta, desde o passado sábado, com um novo acólito e um novo leitor instituídos pelo bispo do Algarve no decurso da eucaristia de encerramento da Jornada Diocesana da Juventude (JDJ), em Quarteira.
D. Manuel Quintas instituiu o seminarista José Chula, a frequentar o 6º ano do curso de Teologia, no ministério de acólito e o seminarista Fernando Rafael Rocha, a frequentar o 5º ano do mesmo curso, no ministério de leitor.
A instituição de leitor foi simbolicamente assinalada com a entrega, por parte do prelado, da Sagrada Escritura, o livro da palavra de Deus que é proclamado na assembleia dos fiéis. No caso do acólito, a instituição foi assinalada com a entrega do cálice com a missão de servir dignamente a mesa de Deus e da Igreja.
As instituições, agora recebidas pelos seminaristas, são um passo para as suas futuras ordenações sacerdotais, uma vez que constituem um pressuposto para elas, reforçando sua a intenção de orientarem as suas vidas, o caminho de formação humana e de fé e o aperfeiçoamento espiritual, respondendo ao apelo de Deus. Neste sentido, o bispo do Algarve explicou que os dois ministérios instituídos “ajudam no caminho para o sacramento da Ordem”, quer ao nível da ordenação diaconal, quer ao nível da ordenação sacerdotal.
“O Rafael vai assumir, a partir de hoje, não apenas o serviço de proclamar a palavra de Deus para os outros, mas, em primeiro lugar, para si mesmo. É evidente que ele já o faz há muito tempo, mas hoje recebe o convite de o fazer de maneira diferente”, explicou, acrescentando que “aquele que é instituído neste ministério como leitor, assume não só o serviço, mas também o compromisso de fazer da palavra de Deus o alimento de cada dia para depois, recebendo já o ministério do diaconado, anunciar aquilo que vive”.
O prelado explicou ainda que “o acólito deve prestar este serviço já predispondo-se interiormente para fazer da sua vida um serviço aos outros através da consagração que lhe será conferida, seja com o diaconado, seja com o presbiterado”. “Servindo o altar, serve a Cristo e a comunidade e predispõe-se para a servir, de maneira plena, com um coração disponível”, sustentou D. Manuel Quintas, desejando que aquelas instituições constituam “um apelo” para os restantes rapazes presentes.
O serviço do acólito centra-se também, de maneira particular, na eucaristia que aquele que é instituído neste ministério passa a distribuir a todos, particularmente àqueles que não podem abeirar-se dela como os doentes.
Instituídos acólito e leitor, José Chula e Fernando Rafael Rocha completaram, respetivamente, a primeira e a segunda etapa que precede a terceira e última, – o diaconado –, antes da ordenação sacerdotal.
José Chula e Rafael Rocha são naturais, respetivamente, de Monchique e de Quarteira.