"Na Taça, todas as equipas, tal como nós, querem chegar o mais longe possível. Sonhar faz parte da vida… seria muito bonito chegar à final e se acontecesse esta época, ano de centenário do clube (abril de 2012), seria mais giro", disse Daúto Faquirá, na antevisão ao jogo de domingo.

O técnico ressalvou que o objetivo de chegar ao Jamor é normal: "Não é pela efeméride, nem pela longevidade do clube, é mesmo porque gostávamos, é um sonho. Seria também sinal de que falavam de nós e de Olhão".

O clube algarvio já chegou a uma final da Taça de Portugal, na longínqua época de 1944/1945, mas foi, então, derrotado pelo Sporting, pela margem mínima (1-0).

Depois de no jogo em atraso da terceira eliminatória, disputado domingo, ter eliminado o Pampilhosa, o Olhanense volta a ter pela frente uma equipa da III divisão, mas os níveis de motivação não descem.

"A minha preocupação é a mesma de sempre, a que já tivemos nos jogos com FC Porto, Estoril e Pampilhosa. Os níveis de motivação e trabalho foram os mesmos, até porque o Alcochetense nos merece o máximo respeito", disse Faquirá, que assumiu o favoritismo do emblema de Olhão.

O técnico afirma, no entanto, que isso implica “apresentar uma equipa de alto nível, que consiga ultrapassar os obstáculos e dificuldades que o adversário” vai colocar, depois de na ronda anterior ter eliminado “uma equipa da Liga (União de Leiria)”.

Fernando Alexandre, Ismaily, André Micael e Nuno Piloto são baixas certas, para além de outros jogadores condicionados, mas estes problemas não servirão de desculpa.

"Temos um plantel muito competitivo em número e em qualidade. Nada retirará competência, capacidade e força à equipa", finalizou.

O encontro entre Alcochetense e Olhanense disputa-se domingo, às 14:30, no Estádio António Almeida Correia, em Alcochete.

Lusa