Luis_gomes_comite_regioes_ueAs migrações de refugiados, as alterações laborais ou as soluções para incrementar o emprego jovem são preocupações que o presidente da Câmara de Vila Real de Santo António quer hoje abordar na Assembleia Regional e Local Euro-Mediterrânica (Arlem).

O autarca de Vila Real de Santo António, Luís Gomes, vai “participar na definição da nova agenda de trabalhos da Comissão para o Desenvolvimento Sustentável do Território, um organismo da Arlem”, que foi criada em 2010 pelo Comité das Regiões da União Europeia para “promover o diálogo entre os representantes locais e regionais das políticas europeias e o mediterrâneo”, anunciou o município algarvio.

“As migrações e a crise do Mediterrâneo fazem parte dos dossiês considerados prioritários para 2016, com o foco a incidir nos países do sul da Europa e nas recentes vagas migratórias, incentivando-se os países da União Europeia a receber e a prestar assistência aos refugiados”, referiu a autarquia num comunicado.

A mesma fonte acrescentou que “Luís Gomes irá avaliar as alterações laborais operadas, nos últimos anos, nos países do Mediterrâneo, e propor soluções para aumentar as oportunidades de emprego jovem, tendo em consideração as dificuldades no acesso ao mercado de trabalho e os desafios das crescentes pressões migratórias”.

“Estas metas fazem igualmente parte dos objetivos estratégicos da Arlem para 2016, onde a assembleia se compromete a manter o diálogo com os organismos locais e regionais para assim potenciar o crescimento económico e a cooperação transfronteiriça”, adiantou ainda a Câmara vila-realense.

A Arlem é defensora, segundo a informação avançada pela autarquia, de uma “descentralização e de um processo de reforma da administração pública que permita ampliar o desenvolvimento regional e aceder mais facilmente aos programas de financiamento do Banco Europeu de Investimento”.

A autarquia explicou que esta intervenção do presidente da Câmara na Comissão para o Desenvolvimento Sustentável do Território é feita “no âmbito do seu trabalho no Comité das Regiões”.