O deputado na Assembleia da República Luís Graça foi hoje eleito presidente da Federação Regional do Partido Socialista do Algarve, com 98% da votação na única lista concorrente àquela estrutura, disse à Lusa fonte partidária.
De acordo com uma fonte do PS, o parlamentar socialista, eleito pelo círculo eleitoral de Faro, em 2015, recolheu 98% dos votos dos cerca de 800 militantes que votaram nas 21 secções das 16 concelhias do Algarve.
Luís Graça, de 45 anos, que presidiu à concelhia de Faro dos socialistas nos últimos seis anos, vai suceder no cargo na estrutura regional a António Eusébio, que tinha sido eleito em 2012.
Em declarações à agência Lusa, o novo líder do PS/Algarve defendeu uma nova dinâmica do partido para a região, “que se pretende mais forte, com a união de todos, nomeadamente com os políticos, empresários, agentes sociais, culturais e académicos”.
Natural de Lagos, Luís Graça frequentou o curso de Ciências da Comunicação na Universidade do Algarve, exerceu funções como funcionário público no Centro Distrital de Faro da Segurança Social, e foi adjunto dos presidentes da Câmara de Lagos, entre 2001 e 2005, e da Câmara de Faro, entre 2005 e 2009, município onde exerceu o cargo de vereador.
“Queremos dar continuidade ao crescimento da economia e ao combate ao desemprego, englobando as autarquias e os organismos da administração desconcentrada do Estado, para que, em rede, consigamos junto do Governo resolver alguns dos problemas que ainda causam constrangimentos ao Algarve”, frisou.
Na opinião de Luís Graça, alguns dos problemas mais prementes “prendem-se com a área da saúde e da mobilidade”.
O novo líder distrital dos socialistas acrescentou que a sua eleição marca também “um tempo de mudança do PS na região, pretendendo que o partido saia da sua zona de conforto, as sedes partidárias, e procure envolver todos os agentes com influência na vida do Algarve, sobre o que se pretende para o desenvolvimento da região para os próximos dez anos”.
“Sendo o PS a maior força política na região, pretende liderar o que são os grandes desafios e estratégias para o desenvolvimento até 2030”, concluiu.