
O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social apresentou hoje em Portimão o Programa Formação Algarve, onde vão ser aplicados 1,5 milhões de euros na formação de trabalhadores para “combater a sazonalidade do emprego na região”.
“Dado o sucesso conseguido com as três anteriores edições do programa, que superou as expectativas, decidimos alocar 1,5 milhões de euros para atingir cerca de duas mil pessoas”, indicou Pedro Mota Soares.
“Hoje o Algarve tem um cenário do ponto de vista do emprego bastante diferente do que tinha há um ano e meio atrás, uma região onde o desemprego chegou a ultrapassar os 20%, mas está neste momento aos níveis de 2009, o que é o reflexo de um esforço do trabalho feito”, destacou.
Na opinião de Pedro Mota Soares, o Programa Formação Algarve “foi exemplar, tendo contribuído para a conversão de trabalhos de contratos precários em permanentes”.
O Programa Formação Algarve visa apoiar as relações permanentes de trabalho, através do apoio à conversão de contratos de trabalho a termo certo ou incerto em contratos sem termo, com o aumento das competências dos trabalhadores.
No Algarve, desde a criação do programa em 2011, foram apoiadas 131 empresas e 2.164 empregados e desempregados.
O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social anunciou que desde o início de 2013 foram criados 175 mil novos postos de trabalho em Portugal, “com qualidade e efetivos” nos quadros das empresas.
“Desde o início de 2013 e até hoje conseguimos criar 175 mil novos postos de trabalho, acima de tudo postos de trabalho com qualidade e efetivos”, disse Pedro Mota Soares.
De acordo com o governante, “neste momento, na economia portuguesa, por cada contrato a termo que é gerado, são gerados três postos de trabalho permanentes nos quadros das empresas”.
Mota Soares acrescentou que, apesar do desemprego em Portugal ter “baixado significativamente”, e posicionar-se aos níveis de 2009, continua a ser “uma grande preocupação” do Governo.
“O combate pelo emprego, pela criação de mais postos de trabalho é a prioridade, sabendo que temos de continuar a trabalhar com as empresas e com os empregadores, onde as medidas ativas de emprego podem ser muito importantes”, sublinhou.
Mota Soares admitiu que Portugal “ainda tem uma taxa muito elevada de desemprego”, mas garantiu que o Governo “não baixa os braços”, apesar dos sinais significativos de recuperação do emprego.
“Os sinais que continuamos a ter são de recuperação de emprego em todo o país, sinal que a taxa de desemprego continuará a descer e é esse o sentido que nós queremos”, sustentou.