Em conferência de imprensa, José Vitorino informou que a proposta do CFC para um novo modelo político-administrativo no Algarve segue hoje, via correio, para a Assembleia da República, Presidente da República e primeiro-ministro.
Até à criação da Região Administrativa, o movimento sugere que se avance urgentemente com um “Comando Operacional Regional das Forças de Segurança em funcionamento permanente” e com a criação de um Conselho Coordenador Regional para a CCDR Algarve (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional) em “forte articulação” com as autoridades locais, nomeadamente região de Turismo e universidades.
A criação de quatro observatórios nas áreas da segurança, pobreza, empresas e emprego e juventude são outras medidas que o CFC defende que devem ser tomadas de forma urgente.
Segundo José Vitorino, é imperativo que os “órgãos de soberania” ponham a “mão na impunidade e falta de seriedade de alguns responsáveis públicos e circuitos de interesses”.
Para concretizar o novo modelo político-administrativo para o Algarve, o movimento defende a “suspensão da autorização de novas grandes superfícies”, suspensão de portagens, revisão do PROT Algarve, conclusão urgente da Variante a Faro e um “travão nos atentados ao Estado de direito na Câmara de Faro”.
O modelo político-administrativo que o CFC defende para o Algarve foi proposto e discutido nas II Jornadas de Reflexão que este movimento cívico realizou no fim-de-semana passado.