Neste contexto, aludiu à cidade de Belém, onde os Evangelhos situam o nascimento de Jesus, que considerou um “símbolo da paz, na Terra Santa e no mundo inteiro”.
“Infelizmente, nos nossos dias, Belém não representa uma paz alcançada e estável, mas uma paz arduamente procurada e aguardada”, apontou.
Nesta cidade e em todo o mundo, prosseguiu Bento XVI, renova-se mais uma vez este ano “o mistério do Natal, profecia de paz para cada homem, que leva os cristãos a inserir-se nos bloqueios, nos dramas, muitas vezes desconhecidos e escondidos, e nos conflitos do contexto em que se vive com os sentimentos de Jesus, para se tornarem por toda a parte instrumentos e mensageiros de paz, para levar amor onde há ódio, perdão onde há ofensa, alegria onde há tristeza e verdade onde há erro, segundo as belas expressões de uma conhecida oração franciscana”.
No final deste encontro, o Papa deixou uma saudação ao pessoal do jornal do Vaticano, “L’Osservatore Romano”, que durante este período coloca, duas vezes por semana, um quiosque móvel para a venda do quotidiano e um pequeno ícone da natividade. Os lucros da iniciativa destinam-se a apoiar a construção de uma escola na República Democrática do Congo.