Assim, desde o materialismo grosseiro que defende ser o homem, só e apenas, uma energia material, finita e que se extingue com a morte, passando pelo hedonismo que, como sabemos, consiste em aproveitar esta vida o mais agradavelmente possível gozando todos os prazeres e satisfazendo todos os apetites, até à evasão dos problemas sérios da vida e às mais variadas formas de pseudo soluções… Todos estes modos de agir, todos estes sistemas começam por querer ignorar o mal do mundo que radica no pecado. É aqui que se encontra a verdadeira causa de todas as confusões com que o homem debate.
Sendo assim, onde se encontra a verdadeira salvação do homem?
Ora, como dia um escritor moderno: “a actual enfermidade do homem é espiritual, e, portanto, parece provável que a doença só hoje seja curável a nível espiritual”. Por isso, só pode ser salvador do homem aquele que começar por tirar o pecado do mundo. Sim, por si só o homem não se pode salvar. Os humanismos não nos erguem acima de nós mesmos.
Para sairmos do poço, precisamos de uma ajuda externa. Só há um que nos pode içar: Jesus Cristo, Ele que, sendo Deus, também é homem. Ele que conhece bem as possibilidades do homem, é o único que lhe pode dar a verdadeira solução. É preciso recordar que Cristo incarnou, assumiu todas as misérias e consequências do pecado, embora não assumiu o pecado. Aliás, Ele oferece a vitória sobre o pecado e sobre a morte.
Por isso, na medida em que o homem aceitar a salvação oferecida por Cristo, ver-se-á livre do pecado e, portanto, longe da perdição.
Contudo, o termos um Salvador, não nos podemos alienar, antes pelo contrário, temos que colaborar, temos que ser responsáveis e fazermos a parte que nos compete na obra da salvação.
Nunca podemos esquecer que Cristo redime-nos para nós, livremente, desenvolvermos todos os valores, todas as capacidades que nos darão a esperança de sermos salvos juntamente com todos os homens, nossos irmãos.
O autor deste artigo não o escreveu ao abrigo do novo Acordo Ortográfico