O padre António da Rocha celebrou 50 anos de ordenação sacerdotal no dia 15 do passado mês de agosto.
Na eucaristia de ação de graças que teve lugar na igreja da paróquia de São Luís, comunidade que começou a edificar em 1969, o sacerdote explicou o que motivou o trabalho desde os primeiros anos.
“Procurámos ser pioneiros desde a primeira hora de uma vida pastoral essencialmente comunitária, despertando a todos e a cada um para a participação e corresponsabilidade que lhes compete no assumir dos diversos serviços e ministérios, partindo de uma desejada e completa iniciação cristã, apoiada numa regular formação permanente e para todos, segundo as idades, em ordem a uma presença de «fermento» no mundo, desde a vida familiar à eclesial, da vida profissional à intervenção social, conforme recomenda o Concílio Vaticano II”, destacou o homenageado na sua homilia.
Relativamente ao seu jubileu sacerdotal, o padre António da Rocha agradeceu a Deus, a Nossa Senhora e a São Luís “por todas as graças e dons dispensados ao longo deste meio século de vida pastoral”. “Impõe-se, antes de mais, dar graças ao Senhor da vida que mantém tudo organizado; reconhecer que se tem servido deste pobre instrumento para a construção do seu reino e louvá-l’O por tudo o que tem sido graça nas comunidades a que tenho procurado servir”, afirmou.
Lembrando o lema da sua ordenação – “Fiz-me tudo para todos” –, inspirado da expressão de São Paulo aos coríntios, o aniversariante destacou a sua condição de missionário fora da sua Diocese de Viana do Castelo. “É por força deste lema que aqui estou, pois de outra maneira estaria, talvez, na minha diocese de origem. Disponibilizei-me em vir para o Algarve e aqui estou neste serviço e neste ministério”, referiu.
O padre António da Rocha implorou a bênção de Deus para que possa continuar a “servir da melhor maneira” e pediu perdão por aquilo a que não correspondeu. Agradeceu ainda o serviço dedicado de todos os que o têm acompanhado no trabalho pastoral que considerou “gente generosa, empenhada em levar por diante as propostas que a Igreja tem”, “cristãos leigos que têm estado na primeira linha da ação pastoral” e desejou que o continuem a fazer “sempre num ambiente de generosidade e dedicação”.
Na celebração, que na parte inicial foi presidida pelo bispo do Algarve, D. Manuel Quintas destacou o sacerdote um “dom para a Igreja diocesana” e exortou à oração pelas vocações de consagração.
No final da celebração, participada por muitos outros sacerdotes, o padre António da Rocha recebeu uma bênção apostólica do papa Francisco e uma estola com o logótipo do Corpo Nacional de Escutas.
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