
O padre Atalívio José Rito, sacerdote da Fraternidade da Mãe de Deus e pároco de São Bartolomeu de Messines e de São Marcos da Serra, celebrou 25 anos de ordenação sacerdotal no passado dia 1 deste mês.


“Hoje agradeço a Deus a confiança que Ele deposita em nós para nos pôr no meio do seu tesouro de que somos tão responsáveis. Temos muita responsabilidade e o trabalho de velar junto de cada um dos irmãos para que a graça de Deus, que é dada ao mundo, não se perca. É um trabalho muito esforçado”, sustentou, pedindo: “rezem pelos sacerdotes, mas rezem muito porque a vossa oração é muito necessária”.

O vigário da vigararia de Loulé (conjunto de paróquias), à qual pertencem as comunidades que lhe estão confiadas – que juntamente com um grupo de outros sacerdotes concelebrou naquela eucaristia – lembrou que o bispo do Algarve “por motivos pastorais, não pôde estar fisicamente presente”, mas “une-se ao louvor e à ação de graças pelos 25 anos”. “O pastor acompanha-te, está muito unido a ti e também louva contigo o Senhor”, disse ao aniversariante o padre Carlos de Aquino, sublinhando que a presença daqueles padres simbolizou “muitos outros” que também por impossibilidade pastoral não puderam comparecer.
O vigário destacou ainda a “presença das comunidades”, seja dos que vieram de Alcoutim, Giões e Pereiro, seja dos de São Bartolomeu de Messines e de São Marcos. “É belo, é bom ver este povo que também está em nome dos que, não podendo estar fisicamente, louvam o Senhor. Caminhamos contigo, estamos unidos a ti na amizade e louvamos tudo o que és também para nós”, concluiu.


Natural de Alvalade-Sado, concelho de Santiago do Cacém, Diocese de Beja, o padre Atalívio Rito, de 68 anos, era professor primário quando entrou para o Seminário de Huelva (Espanha) em 1985 e ali completou estudos até 1991. Foi ordenado no dia 1 de fevereiro de 1992, pelo então bispo de Huelva, D. Rafael González Moralejo, e incardinado naquela diocese, embora pertença à Fraternidade da Mãe de Deus.

Depois de ordenado continuou a trabalhar na paróquia de Moguer, perto de Huelva, tendo sido nomeado coadjutor do pároco e mais tarde veio para as paróquias do nordeste algarvio (as do concelho de Alcoutim e Cachopo), onde trabalhou durante quase a totalidade destes 25 anos.

Em agosto de 2015 foi nomeado para as paróquias onde agora está.

