Apesar de ter terminado no grupo dos 36/os e de não ter conseguido ainda garantir o cartão do European Tour, Filipe Lima mostrou-se satisfeito com o seu jogo, “mais consistente e sólido”, e esperançado em boas prestações nos torneios de Valência e Valderama.
“O que vale é que o meu jogo está muito sólido, isso é que é importante. Não era a minha semana, vamos esperar”, afirmou.
Lima, que hoje, tal como sábado voltou a igualar o PAR (72) do Oceânico Victoria Golf Course, depois de ter conseguido 70 e 64 nas duas primeiras voltas, queixou-se um pouco do vento e admitiu alguns erros.
“O vento hoje era pouco e não soprava no mesmo sentido dos dias anteriores. Bati bons ‘shots’, mas enganei-me em metade, nunca fiquei perto das bandeiras”, referiu o golfista, que arrecadou 20 700 euros.
A necessitar de um “top 3” ou de dois “top 5” nos próximos torneios para garantir um lugar no “top 115” da Corrida para o Dubai (antiga Ordem de Mérito Europeia) e assegurar o cartão do European Tour, Filipe Lima garantiu que essa continua a ser a sua meta.
“O objetivo mantêm-se, é fazer o melhor possível nas duas próximas semanas, mas estou contente, porque vi que a decisão de regressar ao meu antigo treinador foi muito positiva”, explicou.
No entanto, o único golfista português no circuito profissional já sabe o que vai fazer se os resultados nos próximos torneios não forem os mais positivos.
“Se não salvar o cartão, vou para a escola e, se falhar na escola, vou para o Challenge Tour e voltar outra vez. Só tenho 28 anos, por isso não estou com medo”, garantiu.
Para Ricardo Santos, que pela primeira vez passou o ‘cut’ do Portugal Masters, a presença na prova foi a melhor experiência que teve “em termos de sensações”.
Depois de três voltas excelentes, Ricardo Santos “quebrou” hoje ao terminar a volta com cinco pancadas acima do PAR e um agregado de 280 (oito abaixo do PAR).
“Foi uma semana bastante positiva, com três dias muito bons. O último não foi tão bom, mas o golfe é mesmo assim. Não entramos bem, as coisas não correm bem, parece que estamos a remar contra a maré”, afirmou Santos, que concluiu no grupo dos 48/os.
Ricardo Santos, que assegurou um prémio de 13 800 euros – o segundo maior da sua carreira –, continua empenhado em dar um passo grande na carreira: tentar a qualificação para o European Tour.
O golfista que representa o Oceânico Victoria Golf Course vai iniciar a 26 de novembro a segunda de três fases na escola de qualificação. Até lá, vai jogar “um ou dois torneios mais pequenos”.
Lusa