“É compromisso de honra que vou exercer o meu mandato até ao último dia”, afirmou o autarca, frisando que não vai ter sobreposição de vencimentos e que pediu a suspensão da reforma até ao final do mandato para que foi eleito.
De acordo com o Diário da República de 08 de janeiro, Seruca Emídio vai receber uma reforma de 2.092 euros mensais após o levantamento da suspensão.
Seruca Emídio, de 58 anos, explicou que pretende gozar de um período de descanso após os 11 anos de liderança do executivo municipal de Loulé, cargo a que já não se pode voltar a candidatar de acordo com a lei em vigor.
Sem avançar projetos para o futuro, disse que não irá regressar ao lugar que ocupava anteriormente no Centro de Saúde de Loulé e que irá viver a política numa perspetiva de cidadania ativa.
O atual presidente da Câmara de Loulé admitiu que poderá ponderar sobre propostas ou projetos que lhe sejam feitos caso se coadunem com a sua maneira de encarar a vida.
“Nunca se sabe, mas não tenho esse tipo de preocupação para já”, concluiu.
A solicitação de reforma antecipada por parte de Seruca Emídio não é caso único na região.
No Algarve, também os presidentes das câmaras de Faro e Portimão, Macário Correia (PSD) e Manuel da Luz (PS), respetivamente, já obtiveram as reformas antecipadas.
Nestes casos, os autarcas podem escolher qual das remunerações [a reforma ou o ordenado] pretendem continuar a suspender durante o período em que continuam a exercer funções.
Lusa