“O lugar de presidente do Benfica não é um cargo, mas sim uma missão que deve ser desempenhada em regime de voluntariado”, afirmou Vieira, muito aplaudido pelos adeptos “encarnados”.

Para o presidente do Benfica, há um “princípio elementar” segundo o qual “a presidência só deve ser desempenhada por aqueles que se sintam capazes de dar ao clube, sem nunca esperar por isso qualquer outra compensação que não seja o justo reconhecimento dos seus sócios e adeptos”.

Luís Filipe Vieira fez a afirmação em vésperas da discussão da alteração dos estatutos do clube, uma promessa eleitoral do presidente “encarnado”, que ele próprio fez questão de lembrar para prometer que “nunca será pago para servir o Benfica”.

“Já dediquei alguns anos da minha vida ao Benfica, com orgulho e total dedicação, e a história avaliará a minha ação”, disse Luís Filipe Vieira.
Os homólogos dos rivais FC Porto e Sporting, Jorge Nuno Pinto da Costa e José Eduardo Bettencourt, recebem uma remuneração mensal por presidirem às respetivas SAD.

Luís Filipe Vieira pôs a tónica do discurso nos sócios e nos adeptos do clube, a “única riqueza que não pode ser desperdiçada”, considerando-os o “principal ativo” do clube e uma das suas “prioridades”.

O presidente “encarnado” aludiu, ainda, à importância do projeto de futuro que a sua gestão protagoniza, um “projeto sustentável que aposta no rigor e na inovação”, apesar de o Benfica ser “um clube centenário”, com uma memória rica sustentada “na sua história e nos jogadores que deram nome ao clube”.

Lusa